A Covid-19

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  • Fonte: https://www.gov.br/saude/pt-br/coronavirus/perguntas-e-respostasA Covid-19 

     

    A Covid-19 é uma infecção respiratória aguda causada pelo coronavírus SARS-CoV-2, potencialmente grave, de elevada transmissibilidade e de distribuição global.

    O SARS-CoV-2 é um betacoronavírus descoberto em amostras de lavado broncoalveolar obtidas de pacientes com pneumonia de causa desconhecida na cidade de Wuhan, província de Hubei, China, em dezembro de 2019. Pertence ao subgênero Sarbecovírus da família Coronaviridae e é o sétimo coronavírus conhecido a infectar seres humanos.

    Os coronavírus são uma grande família de vírus comuns em muitas espécies diferentes de animais, incluindo o homem, camelos, gado, gatos e morcegos. Raramente os coronavírus de animais podem infectar pessoas e depois se espalhar entre seres humanos como já ocorreu com o MERS-CoV e o SARS-CoV-2. Até o momento, não foi definido o reservatório silvestre do SARS-CoV-2.

     

    Principais duvidas sobre a Vacina

    Sim, as vacinas adotadas pelo SUS cumpriram todas as fases, seguiram critérios científicos rígidos e seu uso emergencial foi autorizado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

    A vacina reduzirá o risco de desenvolver complicações pela covid-19, mas ainda não está claro seu impacto na infecção pelo vírus. Indivíduos vacinados têm menor risco de complicações, mas é possível que pessoas vacinadas venham a se infectar e transmitir a doença mesmo que não desenvolvam sintomas ou desenvolvam sintomas leves.

    Os dados disponíveis até o momento apontam que as vacinas são eficazes para a maioria das cepas do vírus. Porém, não é possível prever ainda se existirão mutações do vírus que reduzam a proteção conferida pelas vacinas covid-19, produzidas e comercializadas até o momento.

     

    Se trata de uma reação produzida pelo organismo quando em contato com um “corpo estranho”. Os efeitos adversos em sua grande maioria são leves, como dor no local da aplicação, vermelhidão local e febre. É importe deixar claro que grande parcela da população não apresenta nenhum desses sintomas.

    Para fins de esclarecimento, informa-se que Evento Adverso Pós Vacinação (EAPV) é qualquer ocorrência médica indesejada após a vacinação, não possuindo necessariamente uma relação causal com o uso de uma vacina ou outro imunobiológico (imunoglobulinas e soros heterólogos). Um EAPV pode ser qualquer evento indesejável ou não intencional, isto é, sintoma, doença ou achado laboratorial anormal.

     

    Ainda não é possível saber, se e com qual periodicidade será preciso tomar a vacina Covid-19. Apenas após os resultados dos estudos de eficácia e dos estudos da Fase 4 será possível avaliar a necessidade de doses adicionais.

    SE e com qual periodicidade

    Não! O sistema imunológico demora algum tempo para produzir a quantidade necessária de anticorpos. Além disso, ainda não há estudos sobre a eficácia da vacina no bloqueio da transmissibilidade da doença, assim, a adoção das medidas não-farmacológicas de prevenção como o uso de máscara, distanciamento social e a atenção à higiene das mãos e de objetos devem ser continuadas.

    Sabe-se que indivíduos vacinados têm menor risco de complicações, mas é possível que, ao se infectar, transmitam a doença. Isso pode acontecer mesmo sem o desenvolvimento de sintomas.

     

    O cronograma de vacinação de cada grupo será definido de acordo com a disponibilização de doses de vacina. Na etapa inicial, estão sendo vacinados os grupos: pessoas com 60 anos e mais que vivem institucionalizados; povos indígenas vivendo em terras indígenas; pessoas com deficiência institucionalizadas, a partir dos 18 anos de idade; população idosa, com escalonamento por faixa etária; e uma parte dos trabalhadores da saúde. Essa população-alvo foi priorizada segundo os critérios de exposição à infecção e de maiores riscos para agravamento e óbito pela doença.

    Cabe esclarecer que TODOS os trabalhadores da saúde serão contemplados com a vacinação, entretanto a ampliação da cobertura desse público será gradativa, assim como os demais públicos prioritários elencados no primeiro grupo, conforme disponibilidade de vacinas.

     

    O Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação Contra a Covid-19 elaborado pelo Ministério da Saúde estabelece uma ordem de vacinação para os grupos prioritários. A seleção das populações com prioridade na imunização foi baseada em princípios da Organização Mundial da Saúde (OMS), discussões com especialistas no âmbito da Câmara Técnica Assessora em Imunização e Doenças Transmissíveis e feita em acordo com entidades como o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e o Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems).

    Devido ao fato de que, em um momento inicial, não há ampla disponibilidade da vacina no mercado mundial, o Ministério da Saúde definiu a priorização da vacinação para determinados grupos, considerando a necessidade de preservação do funcionamento dos serviços de saúde; a proteção dos indivíduos com maior risco de desenvolver formas graves da doença; a proteção dos demais indivíduos vulneráveis aos maiores impactos da pandemia; além da preservação do funcionamento dos serviços essenciais. Para isso, foi definida uma lista de grupos prioritários, que somam mais de 77 milhões de brasileiros. Conforme abaixo:

    1 Pessoas com 60 anos ou mais institucionalizadas
    2 Pessoas com deficiência institucionalizadas
    3 Povos indígenas vivendo em terras indígenas
    4 Trabalhadores de saúde
    5 Pessoas de 90 anos ou mais
    6 Pessoas de 85 a 89 anos
    7 Pessoas de 80 a 84 anos
    8 Pessoas de 75 a 79 anos
    9 Povos e comunidades tradicionais Ribeirinhas
    10 Povos e comunidades tradicionais Quilombolas
    11 Pessoas de 70 a 74 anos
    12 Pessoas de 65 a 69 anos
    13 Pessoas de 60 a 64 anos
    14 Pessoas de 18 a 59 anos com comorbidades
    15 Pessoas com deficiência permanente
    16 Pessoas em situação de rua
    17 População privada de liberdade
    18 Funcionários do sistema de privação de liberdade
    19 Trabalhadores da educação do ensino básico (creche, pré-escolas, ensino fundamental, ensino médio, profissionalizantes e EJA)
    20 Trabalhadores da educação do ensino superior
    21 Forças de segurança e salvamento
    22 Forças Armadas 364.036
    23 Trabalhadores de transporte coletivo rodoviário de passageiros
    24 Trabalhadores de transporte metroviário e ferroviário
    25 Trabalhadores de transporte aéreo
    26 Trabalhadores de transporte aquaviário
    27 Caminhoneiros
    28 Trabalhadores portuários
    29 Trabalhadores industriais

    Nesse contexto, o MS recomenda que os estados (responsáveis pela distribuição das vacinas aos municípios) e municípios (responsáveis pela estratégia de vacinação) operacionalizem as ações da Campanha em alinhamento aos Informes Técnicos e ao Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação Contra a Covid-19 (PNO), que vem sendo atualizado à medida que a Campanha avança. Desse modo, conforme o andamento da campanha em nível local, a orientação é que o início da vacinação de novos grupos prioritários siga, sequencialmente, a disposição definida no referido plano.

    A vacina, a princípio, não tem indicação para crianças (grupo menos vulnerável ao coronavírus) e menores de 18 anos. Atualmente, a Anvisa indica que a vacinação ocorra em pessoas com idade superior a 18 anos.

    Sim! Pessoas que já pegaram Covid-19 devem ser vacinadas. Pesquisas apontam que a vacina pode proporcionar uma imunidade mais duradoura à Covid-19 e fortalecer a imunidade natural à doença.

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